Endometriose afeta entre 10% e 15% das mulheres

Rose Talamone – Saúde sem complicações  12/09/2017

Doença silenciosa, com sintomas facilmente confundidos com os da menstruação, pode ser uma das causas de infertilidade

O Programa Saúde sem Complicações entrevista o professor Rui Alberto Ferriani, chefe do Setor de Reprodução Humana do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (HCRP) e vice-diretor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, para falar sobre a Endometriose.

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A Endometriose é uma doença crônica que se caracteriza pela presença de fragmentos do endométrio fora da cavidade uterina, ou seja, em outros órgãos como bexiga, trompas e intestinos. Todos os meses, o endométrio fica mais denso para que o óvulo fecundado possa se introduzir nele.  Quando não existe gravidez, esse endométrio que aumentou descama e é expelido na menstruação.

Segundo o professor Rui Ferriani, a endometriose atinge entre 10% e 15% das mulheres em idade reprodutiva. A doença afeta todo ciclo menstrual da mulher e é de difícil diagnóstico por meio de exame físico. “É necessário fazer exames mais adequados para indicar a possível existência da doença, como ultrassonografia transvaginal e ressonância magnética.

Assim que a doença for diagnosticada, existem dois tratamentos que dependem da gravidade, o com medicamentos e o cirúrgico. “É importante entender que a Endometriose não tem cura, portanto, a finalidade do tratamento é amenizar os sintomas, diminuir as lesões e facilitar as possibilidades de gravidez”, finaliza o professor.

 

Por: Vitória Junqueira

Esse artigo foi originalmente publicado em: Radioagência USP

 

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